vestida a rigor (leia-se: de fato-de-treino) e com alguns biscoitos nos bolsos, pretendia conquistar a confiança do cão para poder trazê-lo para a nossa casa. por uns dias... só até esclarecer se ele estava perdido ou então encontrar-lhe um dono...
pois...
mal abrimos o dito porta-bagagens do carro (o tal sem as grades ehehehe) ele entrou logo. a Emma não salta para dentro, apenas para fora, pelo que fazemos sempre uma linda figura a empurrar-lhe a bunda, mas este cão era realmente maior e não teve nenhum problema. qual biscoito, qual quê, ele foi connosco para casa como se fôssemos os seus donos.
a história dele intriga-me ao ponto de até hoje não saber em que acreditar. por um lado, ele não tinha uma única pulga, o que me leva a pensar que ele não estaria na rua há muito tempo. por outro lado, achei-o um bocado magro e sujo. mas o mais estranho mesmo era que ele tinha coleira e trela, mas nenhuma identificação.
ele mostrava-se calmo, deixava que lhe fizessem festinhas mas não as pedinchava e, segundo o nosso amigo, estava a deambular sempre pelo mesmo sítio como se procurasse alguém.
então, nessa noite, depois das devidas apresentações (trouxemos a Emma à rua para eles se conhecerem em território neutro e depois é que fomos os 4 para casa), tirámos fotos e fizemos um cartaz. visto que o restaurante é perto do emprego do dono, logo no dia seguinte ele foi afixar cartazes nos arredores, não fosse o cão estar mesmo perdido e ser da zona.
nunca ninguém nos ligou.
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