30/12/11

Try again!

Gostava imenso daquela música da Aalyhah ou que raio a moça se chamava que aparecia naquele filme com o Jet Li (um dos meus grandes paradoxos é gostar do Jet Li) sobre não desistirmos perante a adversidade e reerguermo-nos sempre após uma queda. Não se riam, a letra da música até é bastante inspiradora.
Anyway, dei por mim a pensar nessa música quando vi a Danoninha e a Emma a brincarem no outro dia. Pusemos uma manta no chão para a Danoninha ir para lá brincar e claro a Emma quis logo ir lá deitar-se. Enfim, uma manta branca acabada de lavar *suspira e passa à frente* mas até nem foi mau de todo porque assim se a miúda tombasse tinha logo ali um amparo, pensei eu.
A cadela parecia estar a tomar conta da bebé, um must. Lá ia cheirando os brinquedos que ela levava à boca e tal, a Danoninha esticava-se para lhe fazer festinhas e tal, o retrato da família feliz, estão a ver? Até que a Emma pôs a pata em cima da Danoninha para pedir mais festinhas, só que é uma pata pesada e com unhacas e a bebé assustou-se e começou a chorar.
Um aparte: cá em casa nunca damos muita importância a estas pequenas coisas não só porque muitas mais virão, como também porque achamos que não ligar muito é a melhor maneira para ela se distrair com outra coisa e esquecer mais facilmente o susto ou a dor que possa ter tido. Pode parecer mal para quem está de fora, mas a verdade é que não a queremos educar para ser uma mariquinhas ultra-protegida a quem se dá colo mal espirra. (Tirando isso ela tem mimo suficiente de toda a gente, acreditem.)
O certo é que a miúda é toda despachada porque logo a seguir já estava a fazer festinhas à Emma outra vez como se nada tivesse acontecido. Assim é que é, filha!

28/12/11

Houston, we have a problem!

Como devem imaginar, a Danoninha foi a estrela deste Natal e recebeu TONELADAS de presentes. Desde livros (sim, para começar desde pequenina e não é que ela adora? ai o orgulho da mamã), a peluches e a brinquedos com música e daquelas para encaixar as formas.
Pois, o problema começa com os barulhos. Sabem aqueles brinquedos que fazem "aquele" barulho irritante e agudo quando são apertados? A Emma vem logo desde a outra ponta da casa (pronto, a casa também não é propriamente grande) toda aflita para ver o que se passa. E depois o problema continua com as formas e as bolas. Aparentemente, a Emma não liga muito aos quadrados e triângulos e estrelas, se bem que eu tenho imenso medo que ela se ponha a roê-los como começouu a fazer com as peças de lego. As peças são grandes para a bebé e não constituem perigo para ela, mas cabem perfeitamente na boca dos monstrengos, por isso tenho de estar sempre com mil olhos. Mas as bolas... ui... tem sido uma disputa (no bom sentido, ninguém se zanga). Temos andado a ensinar a cadela a não ir atrás das bolas da bebé, porque depois ambas querem lambê-las e é uma promiscuidade de germes. Se bem que tendo em conta todas as lambidelas que a Danoninha já levou em cheio na cara acho que já vamos tarde para isso. hehehe

26/12/11

Ninguém leva a mal?

Ai isso é que levo, estamos no Natal, não no Carnaval (e ainda que fosse Carnaval, levava a mal na mesma).
Então não é que atiraram um ovo à janela da cozinha? E nós em casa, nem demos por nada. Só quando a Emma começou a snifar a janela muito interessada é que o Dono reparou. E eu apanhei um frio danado a tentar limpar aquela nhanha do vidro, da calha, do parapeito, enfim... Hoje acordei cheiinha de dores de garganta, com o corpo todo dorido.
Mas essa não foi a única coisa que me estragou o fim do Natal (que, de resto, foi fantástico). De todos os doces que havia em todos os sítios por onde andámos (casa da avó do Dono, casa dos pais do Dono, casa dos meus pais), a única coisa que veio cá parar a casa foi um maravilhoso bolo de maçã e nozes feito pela minha mãe. Resisti ao pudim, à mousse, ao bolo de bolacha, às fatias douradas, a tudo. Mas daquele bolo eu tinha de trazer umas fatias. Pois o menino Sushi decidiu que merecia um presente de Natal também... e comeu tudo. Apanhei-o em flagrante, a lamber do chão as últimas migalhas e depois ainda teve a lata de me pedir água. Vá lá que não era uma grande quantidade, vá lá que não era de chocolate (se fosse, em vez de estar roída estava era preocupada). Mas bolas... ele nunca faz disparates e tinha de aprontar uma destas. Opá... eu vivo para comer, ok? Eu tenho mesmo mesmo mesmo muito gozo em comer. Se me tiram isso...

21/12/11

Para os mais distraídos

Desengane-se quem pensa que a nossa vida é perfeita. Somos felizes, mas não somos perfeitos.

Ainda hoje acordei ao som do choro da Danoninha e com um maravilhoso cheiro a cocó vindo da cozinha. Quando para lá me dirigi para preparar um biberão encontrei também uma piscina de xixi a acompanhar.
Muitas vezes a bebé acorda porque a Emma ladra, ou porque os cães fazem muito barulho com as unhacas no soalho flutuante (mas mesmo assim não me arrependo de ter travado essa batalha), ou porque é um entra e sai constante de idas à rua para passeá-los e de limpar as patas à entrada e de tirar trelas e de sei lá mais o quê.

A boa notícia é que as toalhitas que não usamos na bebé para não ficar com o rabinho assado (para quem não sabe é melhor usar gazes embebidas em água ou em água perfumada) são óptimas para limpar os ouvidos dos cães. Aqueles que limpo ainda mais raramente desde que a Danoninha veio ao mundo, sabem? :D

E agora vou-ali-já-vejo lavar o tambor da máquina da roupa que ficou cheio de pêlos desde que lavei as mantas dos cães e já tive de lavar duas peças de roupa da Danoninha à mão.

Fui!