28/02/13

Abandono

Não é irónico que eu seja tão fervorosamente contra o abandono de animais... mas depois o meu blog sobre animais esteja ao abandono? Até já tenho direito a comentários de spam e tudo! Isto é uma América!

20/02/13

Bingo

Confirma-se que a incontinência da Emma é mesmo só porcãolhice porque desde que tem a bendita da manta na cama nunca mais fez disparates (nem sequer no chão da cozinha, que é o cenário mais habitual, quase numa base diária, quando regressamos a casa).

Raio da cadela... O que eu pouparia em lixívia se tivesse um stock de mantas para nunca ter de as lavar...

14/02/13

ooops! SHE did it again!

Ainda o nosso edredão A não voltou da lavandaria e... eis que a menina dona Emma decidiu pregar-nos uma partida de Carnaval e repetir a gracinha, desta vez no seu estado sólido (nem cheguei a perceber por onde saiu "aquilo"). Na nossa cama. Sim. Na nossa cama. Sim. Outra vez.

Pausa para dizer asneiras.

Ok, limpa-se como se pode, põe-se tudo para lavar de imediato, espera-se que o colchão seque até ser hora de fazer a cama de lavado e ir dormir, blablabla
E encontrar uma lavandaria aberta para pôr o edredão B em pleno pseudo-feriado de Carnaval??? Tentei três! E só no dia seguinte é que tive sorte. Aliás, muita sorte, porque esta é mais barata do que a outra. Pelo edredão A com chichi pagámos 23,10 euros e pelo edredão B com cocó/vómito/ambos pagámos 14 euros. Por muito que poupar 9 euros nos faça sentir inteligentes, a verdade é que gastámos 37 euros (sem contar com água, luz, detergente e mão de obra, sobretudo na parte de passar a ferro as capas de edredão) com este duplo ataque de porcãolhite.

O Dono anda passadíssimo com a Emma, eu não ando menos mas... pronto, sou mais coração de manteiga e ando sempre "não lhe batas, não digas asneiras, não grites" e "olha que assustas a miúda, olha que a miúda fica traumatizada e depois não larga as fraldas" e coisas do género.

A minha teoria é que isto foi tudo porque deitámos as mantas das camas fora, ao fim de 5 anos de sucessivas tentativas de ressuscitar a cor original, e só ontem é que chegaram as novas. Ah, sim, já me estava a esquecer que também gastámos um dinheirão aí. Bom, pode ser que agora atine, pelo menos hoje de manhã a cozinha estava tão imaculada quanto ontem à noite.
Noutros tempos, teria primeiro comprado as novas mantas, só depois deitaria aquelas fora. Ou não me teria esquecido durante vários dias de procurar e encomendar as mantas. Mas bolas não é como se eu não tivesse lá posto umas toalhas no entretanto e até as fui trocando para não estarem sujas. O Sushi não reclamou, por que raios haveria a Emma de se armar assim em parva??? Esta cadela leva-nos à loucura. E a sorte dela é precisamente sermos loucos (por ela), porque infelizmente o que não falta aí é cães com outra "sorte" por muito menos.


07/02/13

Desfralde

A Danoninha fará 2 anos (JÁ??!!!) no início da primavera e supostamente iremos entrar na fase de lhe tirar as fraldas - digo "supostamente" porque não há calendário no mundo que me convença se eu não achar que ela está preparada, mas começa a apresentar sinais de estar perto disso portanto vamos lá a ver.
Mas se por um lado existe a possibilidade de a minha filha alcançar uma meta de desenvolvimento tão importante (e que representa uma igualmente importante poupança para nós), o mesmo não se pode dizer... da minha cadela.
Pois não é que a GAJA, só para não dizer pior, decidiu que lhe apetecia chamar à atenção, ou vingar-se de alguma coisa que desconheço que lhe tenhamos feito, ou seja lá que for o motivo, e... fez xixi na nossa cama? Sim, na nossa cama.
Ele foi capa do edredão, edredão, lençol polar de cima, lençol polar de baixo, resguardo do colchão e, para mal dos meus pecados, colchão também. NADA escapou. Ora toca de pôr tudo para lavar, toca de esfregar as manchas no colchão, toca de virar o colchão para o outro lado porque nunca mais enxugava, toca de fazer a cama de lavado e depois quem é que dizia que "toca a dormir"? Estava tão furiosa com ela que nem vos digo!
Tudo isto feito no máximo silêncio, pois claro, porque a Danoninha dormia no quarto ao lado e até com o bater das asas de uma mosca ela acorda.

05/02/13

Sinais dos tempos

Reparo em imensos paralelismos entre quando tive a Emma (e depois o Sushi) e agora desde que a Danoninha nasceu.

Dantes as pessoas perguntavam-me pelos cães, agora perguntam pela miúda (o meu ex-chefe ainda me pergunta muitas vezes pelos cães hehehe)
Dantes não me calava sobre os cães, agora passo a vida a gabar a última façanha da miúda.
Dantes corria para casa porque tinha de os passear, agora vou a morrer de saudades da miúda.

Não é que já não goste dos monstrengos como dantes, nada poderia estar mais longe da verdade. Mas muita coisa mudou desde que falava com as plantas (para quem não sabe, antes de aparecer a Emma eu falava com as plantas, depois elas morreram porque eu chegava a casa e ficava tão chateada com a sujeirada que ela fazia que até me esquecia de regá-las).
E da mesma forma que no início achava que nunca amaria outro animal como amo a Emma, e não queria ter mais nenhum, nem concebia a ideia de ter outro um dia que ela partisse, mas depois afinal senti um vazio que só ficou preenchido quando adotámos o Sushi (diz o Dono que já era o meu relógio biológico a apitar), agora também descobri este maravilhoso milagre da multiplicação - o meu coração é enorme e se a Danoninha ocupa um lugar gigante, o Dono também e os monstrengos também.

E uma coisa é certa: continuo a ter muito mais fotos deles no telemóvel do que dela hehehehehhehehe


01/02/13

Meio que sobre o Zico

Não achei necessário falar aqui sobre o Zico (embora tenha expressado a minha opinião assinando a petição e contribuindo para o movimento que se gerou a nível das redes sociais) porque acho que aquilo que escreveria é mais do que óbvio para o tipo de pessoas que imagino que vocês aí desse lado sejam.
Mas hoje vi a minha filha a pentear a Emma com a escova dela de quando era mesmo bebé (porque ela ainda é bebé mas já o foi muito mais...) e vi aquela cadela estouvada e abrutalhada a ter tanto cuidado com as patinhas que... juro-vos... vieram-me as lágrimas aos olhos.

Eu bem sei a despesa que os nossos cães nos dão, em tempos de crise.
Eu bem sei a chatice que é passeá-los à chuva, em pleno inverno super chuvoso como tem sido este.
Eu bem sei a trabalheira que dá manter a casa limpa para bem da Danoninha.
Eu bem sei a frustração que é tentar que os cães não façam barulho quando há uma criança de sono super leve a dormir que não convém mesmo nada que acorde.

Mas não nos passa pela cabeça nem por um milésimo de segundo que a nossa família fosse diferente. Por isso é que detesto todas as polémicas que surgem ocasionalmente, por cortesia dos meus colegas de profissão (ou melhor, ex-profissão) quando não há muito sobre o que falar, sobre o perigo que pode advir para as crianças por conviverem com animais ditos perigosos. Não estamos a falar de leões, ok? Nem estamos a falar, ou não deveríamos estar, de pais e donos completamente ausentes da equação.

Um pai/mãe é sempre responsável pelo seu filho. Um dono/dona é sempre responsável pelo seu cão. E ´tão simples quanto isto.

Se eu crio a minha filha rodeada de dois cães, também a educo para não os magoar, para não os assustar, para não lhes roubar comida ou brinquedos, etc etc etc. E se ensino aos meus cães comandos como "senta" e "fica" e outros que tal, também lhes faço saber que têm de respeitar a Danoninha por ser precisamente uma Dona+inha, isto é, mais uma Dona deles mas em miniatura. Eles não saltam para cima dela, não tocam nos brinquedos dela, nem interagem com ela usando o poderio a que recorrem connosco. Quando muito roubam-lhe ocasionalmente uma bolacha que ela esteja a comer, mas isso só a ensina a ser mais esperta e a não deixar a comida à mercê. Há muito a aprender, de parte a parte. E quem mais aprende sou eu - porque todos os dias dou valor à família que tenho, que construí e da qual me orgulho.

Quanto ao pobre Zico, e a tantos outros "Zicos", que pena que tenho de todas as vítimas - humanas e animais - da irresponsabilidade de quem deveria ser responsável.