30/03/11

Apresentamos a Danoninha

(O pijama tem animais e a mantinha também, claro!)

29/03/11

E ainda dizem que os desenhos animados são violentos...

Prefiro inventar canções de embalar completamente absurdas do que cantar o "atirei o pau ao gato". Já reparam bem na letra? É um incitamento à violência gratuita! Coitado do gato!!!

28/03/11

Parabéns!


O tempo para vir "blogar" é escasso, mas como já passa da meia-noite e já é oficialmente o dia de aniversário da Emma, não podia deixar de vir aqui à caça de "parabéns"! hehe Está crescida a minha princesa peluda, faz 4 aninhos! Tem sido muito linda, recebe cada vez mais elogios pelo seu bom comportamento (até a minha sogra ficou impressionada com o comportamento dela no dia do parto) e da nossa parte não lhe faltam mimos, claro está. Continuo tão apaixonada por ela como no primeiro dia em que a vi chegar, de lacinho (azul) ao pescoço. Aliás, cada vez gosto mais dela, por ser tão inteligente, tão meiga, tão minha amiga. Deu-me muitos cabelos brancos, mas valeu tudo a pena. (E daqui a uns tempos estarei a dizer o mesmo sobre a Danoninha, é cá um palpite.)

24/03/11

O primeiro post do resto das nossas vidas

Nem sei por onde começar... Talvez por dizer que estou muito muito muito feliz? E que me sinto muito muito muito sortuda?
Não me faltam razões pra isso:
1º a minha filhota nasceu saudável e perfeita, deixando-me com a sensação de missão cumprida, e que ainda por cima é uma bebé muito comilona e dorminhoca, super sossegada mesmo e, modéstia à parte, absolutamente linda! (vão ter de acreditar na minha palavra porque não tenho fotos pra mostrar)
2º tenho um marido incrível e super dedicado, sem o qual nada disto teria sido possível e com quem agora posso partilhar uma enorme felicidade que mais ninguém se não ele sente com a mesma intensidade que eu
3º estou rodeada de pessoas que desejam bem à minha filha e isso não tem preço, aliás, o preço a pagar é ter 18 pessoas enfiadas no meu quarto na maternidade ao mesmo tempo (na altura deixou-me de cabelos em pé mas agora já me passou)
4º agora que a Danoninha chegou para completar a nossa família, pude comprovar mais uma vez que tenho os cães mais fantásticos do mundo (desculpem lá os donos de cães que me estiverem a ler) porque se portam muito bem com a bebé e a Emma até parece ser uma segunda mãe
5º apesar de ainda ter muitas dores e precisar de recuperar (afinal de contas, uma cesariana é uma cirurgia), já me posso levantar da cama, ir comer à mesa e em breve até poderei ir passear

Depois de uns dias na maternidade, cheia de saudades dos cães e do Dono, que ficou para trás para cuidar deles, a muito aguardada chegada da Danoninha a casa correu lindamente. Ainda estamos a aterrar e mal tivemos tempo para curtir a nossa filha só entre nós, muito menos encontrar uma rotina, até porque há muitas visitas, telefonemas, burocracias a tratar, etc. Por isso, fica prometido para breve um post a contar a nossa grande aventura, mas por agora vou só levantar o véu: a miúda trocou-nos as voltas a todos e decidiu nascer no Dia do Pai. Neste caso, em vez de ser uma cesariana programada para dia 21, acabou por ser uma cesariana de emergência porque entrei mesmo em trabalho de parto. O que para mim confirma que a lua tem, efectivamente, influência nestas coisas e aquele mito sobre a criança nascer no dia seguinte a termos tudo preparado para a receber tem muito que se lhe diga (lembram-se do meu post de dia 18?).

18/03/11

Frase do dia

Estamos em contagem decrescente e à medida que os vestígios do meu cativeiro vão desaparecendo surgem outros que denunciam o que por aí vem. Hoje o Dono devolveu aos pais a tv que eles nos tinham emprestado para termos no quarto, no seu lugar está agora outro item emprestado por um casal amigo: um berço. E na casa de banho do nosso quarto também já lá está a banheira da bebé, porque eu embirrei que não a queria no quarto dela para não estragar a decoração. (O meu próximo alvo é a cadeira de papa que também está a mais no quarto da bebé, mas se a levarmos já para a cozinha vai roubar espaço aos cães, por isso tenho ficado caladinha.)
Daqui do meu quartel-general (leia-se: cama) olhei à volta e disse:
- A nossa casa está a ficar completamente "bebéficada"!

Primeiro os cães, com as suas camas, trelas, brinquedos. Agora a Danoninha, com os biberões, as botinhas de lã, os pacotes de fraldas. É impressionante como a nossa casa já não é assim tão nossa quanto isso. Mas, como eu sempre digo, as casas não são museus e é a vida que há nelas (e vida significa desarrumação) que faz delas "a nossa casa".

17/03/11

Um selinho para nós!



Recebi este prémio e agora é suposto dizer 7 coisinhas sobre mim. Decidi que, como falo sempre tanto sobre os monstrengos, desta vez vou mesmo falar sobre MIM. Aqui vai:

1- Sou muito comilona. A sério, sou a versão humana dos labradores/aspiradores. Estou sempre com fome, a comer ou a pensar em comida. Adoro comida italiana, embora deteste queijo. Adoro sopa, fruta e legumes, mas peixe nem por isso. Só comecei a comer bacalhau aos 20 e tal anos, mas não como na consoada porque continuo a não gostar de bacalhau cozido. E há montes de pratos e petiscos tradicionais (tipo iscas, dobrada, caracóis, tremoços, enchidos) que simplesmente me fazem vomitar. Mas as comidas de que gosto, dessas gosto mesmo mesmo mesmo muito!!! Tenho desejos de grávida mesmo não estando e fico "aguada" enquanto não os satisfaço. O que basicmente significa que tenho um marido com uma paciência do caraças!

2- Sou dorminhoca. Para conseguir funcionar bem o dia todo preciso de ter dormido pelo menos 8h, mas idealmente 10h... E de vez em quando faço uma "cura do sono" (nos próximos tempos duvido que isso vá ser possível), que consiste em desligar os telefones, deixar o quarto completamente às escuras e dormir tantas horas quantas o meu corpo quiser, mesmo que sejam 14h. É absolutamente fantástico... mas só resulta se o Dono cuidar dos cães, caso contrário quando eles começam a choramingar para comer/passear eu acordo e todo o relaxamento vai por água abaixo.

3- Adoro costurar. Também gosto de fazer tricot, de ver filmes, de ler, mas aquilo de que gosto mesmo, aquilo que me faz perder a noção do tempo, aquilo que me acalma se estiver chateada ou faz com que me sinta bem comigo própria quando estou em baixo é costurar. É uma paixão que (re)descobri recentemente, mas vem da minha infância e me remete para quando a minha avó materna (a quem eu era muito chegada) ainda era viva.

4- Sou muito sensível a cheiros. Acho que o olfacto é o meu sentido mais apurado (quem me dera que fosse a visão, porque sou muito pitosga) e há cheiros que simplesmente detesto, tais como: café, baunilha, gasolina e relva cortada. Em compensação o cheiro de morangos... hmmmmm!!! (o que nos leva de volta ao ponto nº1)

5- Não tenho jeito nenhum para gerir dinheiro e papeladas. Nunca tratei do meu IRS, não sei a password da Segurança Social Directa, não sou eu que pago as contas do mês, nem sequer sei quanto dinheiro tenho no banco. Consigo viver com uma nota de 5 euros na carteira durante semanas, esqueço-me muitas vezes de pedir a factura e de todas as vezes que os meus pais me entregaram um cheque por algum motivo disseram: vê lá se não perdes. Sim, sou mesmo uma desgraça.

6- A minha banda preferida de todos os tempos é... os Bon Jovi. Tenho todos os álbuns, sei todas as músicas de cor, quando era adolescente tinha posters nas paredes do meu quarto e em Julho lá estarei no concerto (o 3º que dão em Portugal e o 3º a que vou). É uma paixão que dura há cerca de 20 anos e não é agora que vai mudar.

7- Nunca me importei por ser "diferente", até gosto. Não tenho as orelhas furadas e acho que nunca hei-de furá-las. Não fumo, nem bebo álcool, nem café, nem chá... Nunca experimentei sequer um charro. Nunca fui de frequentar discotecas. Nunca tive os brinquedos da moda. Sempre que tenho um problema de saúde, sou aquele 1% sobre o qual os livros de medicina não falam muito. E muitas vezes faço as coisas pela ordem "errada". Recebi um anel de noivado depois de ter a data do casamento já marcada, a primeira coisa que comprámos para a nossa casa foi um quadro, quando ainda nem sequer tínhamos casa, nem mobílias, nem nada de nada, e já me despedi de um emprego em que estava efectiva (e onde era miseravelmente infeliz) sem ter arranjado outro emprego primeiro. Não tenho vergonha de dizer que os meus cães são mais importantes para mim do que algumas pessoas da minha família e tenho perfeita noção de que embora a vida fosse mais "fácil" sem eles, seria muito mais infeliz. Acima de tudo, acho que é importante sabermos quem somos e o que queremos, não ligar ao que os outros pensam e assumir as nossas decisões com coerência mas sem cair na teimosia e ignorância. E se tentarmos viver todos os dias respeitando a nós próprios e aos outros, não teremos arrependimentos e seremos felizes. (E se ser optimista e sonhadora e romântica ou lá o que lhe quiserem chamar fizer de mim "diferente", so be it!)

15/03/11

Conversa de caca (outra vez)

Porque com o Sushi aparentemente vem sempre tudo em dose dupla (como aquela história de vomitar na manta), deu-lhe novamente uma cólica às 5 da manhã e ele veio chorar para a porta do nosso quarto.
A Danoninha decidiu que nesta recta final iria ter aulas de kickboxing pela madrugada fora, todas as noites, por isso eu ainda estava acordada. Com algum esforço lá me levantei para ver o que o cão queria. Pensei que talvez a Emma estivesse a ocupar a cama dele como às vezes faz ou que ele tivesse vomitado na manta ou sei lá o quê (àquela hora e depois de tanta porrada nas minhas entranhas não estava a raciocinar lá muito bem).
Mas depois lembrei-me que horas antes ele tinha conseguido comer raspas de madeira do canteiro na entrada do prédio. Sim, leram bem: raspas de madeira. Substituímos finalmente as bolinhas que eles comiam desalmadamente como se fosse ração por aqueles bocados de madeira próprios, na esperança claro está que eles pela madeira não se interessassem, e a coisa até estava a correr bem. Pelo menos já não vão esvaziar os canteiros do hall do prédio de todas as vezes que abrimos a porta às visitas.
Portanto, a conclusão a que cheguei foi: diarreia outra vez. Eu sei que este assunto não é o mais agradável mas há uma moral da história e eu estou quase a chegar lá.
Não queria propriamente acordar o Dono àquela hora num dia de semana para lhe pedir para levar o Sushi à rua, por isso - confesso - virei-me para o cão e disse-lhe que a culpa era dele e que se aguentasse. Eu sei, eu sei, nem parece meu, mas a Danoninha anda a tirar-me do sério com tanta pancadaria, ele é os pés encaixados nas minhas virilhas, a cabeça a comprimir-me as costelas até me faltar o ar, enfim... Nem ela está confortável nem eu, é a mais pura das verdades. Inspira, expira, só faltam uns dias.. e umas noites!
Só que, por milagre ou simplesmente porque anda preocupado com a possibilidade de me rebentarem as águas, sei lá, pelos vistos o Dono anda com um sono mais leve porque nos entretantos lá acordou. Sem sequer reclamar, ele que tem tão mau feitio quando acorda, calçou-se, vestiu um casaco por cima do pijama e lá levou o cão para fazer o que tinha a fazer.
E depois quando voltou para a cama, ainda me disse que eu o devia ter acordado logo, coitado do cão ali a aguentar há sei lá quanto tempo e que preferia levantar-se do que fazer o pobre cão passar mal e que se eu sabia que o desgraçado do cão estava assim ele também tinha o direito de saber e mais isto e mais aqueloutro. Enfim, eu passei de dar um sermão ao Sushi para levar um sermão do Dono.

Mas sabem que mais? Senti tanto orgulho do maridão que tenho. Ele é um excelente dono e vai mesmo ser um excelente pai. E essa é que é essa!

13/03/11

Só lhes falta falar...

Uma destas noites, estávamos a ver um filme mas as legendas eram muito pequenas pra minha "pitosguice", então o Dono aproximou o móvel da tv da cama para eu poder ver melhor. O móvel ficou então a impedir a passagem dos cães, se quisesse ir à janela ou passar para o lado da cama que corresponde ao Dono não conseguiriam.
O Sushi andava pelo quarto inquieto, como se quisesse passar, o Dono lá se levantava da cama e chegava o móvel para trás para que o cão tivesse espaço para passar, o cão mesmo assim não sossegava, o Dono voltava a pôr o móvel para a frente... Dizíamos para ele ficar quieto, mandávamo-lo deitar... nada. Basicamente, o Sushi estava chato que nem a Emma.
Sempre que estranhamos assim o comportamento de um dos nossos cães (e uma vez uma veterinária disse-me que ninguém conhece o cão como o seu dono) é porque algo se passa. O Sushi queria dizer-nos ou pedir-nos alguma coisa.
Eis que ocorreu ao Dono que talvez ele quisesse ir à rua.
O cão ficou histérico mal o viu a pegar na trela, disparou porta fora e... basicamente desfez-se em diarreia três vezes. É que nem foi esquisito em relação ao local, foi assim que pode. Tadinho, estava mesmo mesmo mesmo aflito.
A Emma no lugar dele teria - literalmente - cagado na situação e se fosse no chão da cozinha era e pronto. Mas o Sushi não descansou enquanto não chamou a nossa atenção para o seu assunto premente. E é por estas e por outras que eu digo que tenho o cão mais espectacular do mundo. E é por estas e por outras que eu digo que todos os donos devem ter noção dos sinais que os seus animais transmitem para comunicar connosco, porque de facto só lhes falta falar...

12/03/11

Frase do dia

"Era bom era..." - disse o Dono, ao ver um homem a andar de bicicleta com o cão a correr obediente ao lado dele.

10/03/11

PS

PS - Mas como qualquer "mãe" dei a brincadeira por terminada quando o tio Igor se entusiasmou demais, atirou a bola para o sítio errado e os cães deram um encontrão no móvel da televisão..

Jogar à bola dentro de casa

Quando eu era miúda, lembro-me que a grande proibição das mães dos meus amigos era sobre jogar à bola em casa. Por causa do barulho para os vizinhos, para não partirmos nada... enfim, nada de bolas dentro de casa.

Agora com os cães, visto que o único brinquedo que sobrevive é a famosa bola da Friskies (às vezes temos bolas de ténis mas nunca duram e só a Emma é que lhes pega), até temos de ter algum cuidado a andar pela casa - sobretudo desde que não vejo os meus próprios pés - para não tropeçarmos nas bolas e escusado será dizer que ainda bem que não temos vizinhos debaixo de nós. Portanto, que moral terei eu se a Danoninha quiser brincar com bolas cá em casa?

A Emma mal vê o meu pai vai logo buscar a bola. E quantas vezes tem uma na boca e encontra outra por aí e quer as duas? heheh Podem atirar-lhe a bola 40 vezes, das 40 vezes ela vai buscá-la e trazê-la com a mesma alegria.

O Sushi não. É ele que vai buscar a bola e literalmente come-a (cabe toda dentro da boca dele e com aqueles "dentinhos" dele mal a começa a roer começam a saltar bocados), se a bola rola para longe ele não se levanta para ir buscar, se a atiramos ele não vai a correr atrás dela, nada. Isso sempre me fez imensa confusão, ele parece aquelas crianças que são filhas únicas e estão habituadas a brincar sozinhas.

Mas recentemente aconteceu um "milagre". O tio Igor estava cá e cheio de paciência pôs-se a brincar com os monstrengos. Atirava a bola à Emma para longe e enquanto ela não voltava atirava a bola ao Sushi. A Emma vinha trazer a bola, ao Sushi era preciso tirá-la. A primeira vez ele rosnou - algo que eu nunca o tinha visto fazer. O tio Igor teve algum receio de lá voltar a pôr a mão, compreensivelmente, então mudou de estratégia e roubava-lhe bola com o pé, depois pegava e atirava. Ao fim de algumas vezes, o Sushi já tinha percebido e já imitava a Emma, indo buscar e trazendo. Eu nem queria acreditar. E mais: a dada altura, até foi possível inverter a ordem e atirar primeiro a bola ao Sushi, ordenando à Emma que ficasse quieta enquanto o cão ia buscar e trazia, só depois é que a bola dela era atirada. Nunca pensei que o Sushi tivesse ousadia para tanto, e de facto ele hesitava um pouco e só quando percebia que a Emma não ia é que corria para a bola. E foi um gosto vê-lo a brincar assim (e foi um orgulho ver que os meus cães são mesmo espertos hehe).

Ora, sai um babete da Danoninha para limpar a minha baba...

08/03/11

Há dias assim...

Há dias melhores e dias piores. Mas os meus cães estão ao meu lado todos os dias...

04/03/11

The final countdown

A Danoninha vai nascer no dia 21.
É o meu dia, apesar de não ser no mesmo mês. É dois dias antes do aniversário do papá. É o início da Primavera. É o dia da árvore e do planeta e do ambiente e mais não sei o quê. Por tudo isto parece-me muito adequado que ela nasça neste dia. Mas na verdade a cesariana ficou marcada para esta data por uma razão bem mais trivial: estará de serviço o anestesista preferido do meu obstetra. E esta, hein? heheh
(Aqui entre nós, eu acho que a miúda vai decidir nascer antes, só pra ser do contra. Com a personalidade que ela já demonstra nas ecos - é vê-la sentadíssima como se estivesse na esplanada e sempre a abrir e a fechar a boca feita esfomeada - já nada me surpreende!)