Esta noite a Emma dormiu na nossa cama, entre o dono e a dona, como se fosse a nossa filha. Supostamente, ela não devia entrar no nosso quarto, muito menos dormir lá - e, quando muito, no tapete.
Mas já tem havido uma ou outra vez em que me vou deitar mais cedo que o dono e deixo a porta aberta e a sirigaita teima que o tapete já não lhe chega e que a cama é que sabe bem. Que abusadora, hein?
Mas, ao contrário dessas noites, em que depois o dono a tira para fora do quarto, e ela troca a nossa cama pela dela, desta vez teve carta branca. Dormiu quietinha e quentinha, ora enroscada, ora comigo a abraçá-la. Ouvia-a a suspirar e a ressonar. Ao dono também. Só eu é que fiquei acordada, com insónias.
A última vez que me lembro de ter olhado para o relógio eram 5 da manhã. Depois, às 7 e tal quando o despertador tocou, a Emma acordou e acordou-me com beijinhos. E eu adorei, claro.
O objectivo era esse: como a insónia me manteve acordada até tão tarde, estava com medo de às tantas adormecer de manhã e o despertador não ser suficiente para me arrancar da cama. E quem melhor do que a menina "tenho-um-relógio-no-estômago-a-dizer-que-são-horas-de-me-dares-comida" para me dar garantias de que acordava a horas decentes?
1 comentário:
Els meus pares tenen un gosset igual que el de la foto.
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