No rescaldo do Dia da Mãe

A minha mãe pregou-nos novamente uma partida. Decidiu convidar-se e à minha sogra para um almoço do Dia da Mãe... mas na nossa casa!!! E, logo por azar, como na 6ª foi feriado, a empregada não foi e a casa estava um caos. (Siiim, os cães continuam na mudança de pêlo.)

Um almoço para 8 pessoas não planeado e não desejado implica ir à pressa fazer compras no supermercado e arranjar forças não-sei-muito-bem-onde para limpar a casa toda e no fim de tudo ainda exibir um sorriso pepsodent. Sobretudo quando o objectivo é celebrar as mães e eu ainda não consegui superar a minha mais recente quezília (a tal do "Lembrei-me que podias dar o Sushi à minha amiga, era uma boa oportunidade, sempre te aliviava...")

Hmm!

O almoço correu bem. Matámo-nos todos no antes e no depois, mas pelo menos sabemos que o durante correu bem. Mas podia ter corrido mal, muito mal. Isto porque FELIZMENTE eu não estava presente quando a minha mãe decidiu voltar à carga com a lengalenga "Lembrei-me que podias dar o Sushi à minha amiga, era uma boa oportunidade, sempre te aliviava..." O que ela queria era ver se pegava com os meus sogros e se assim conseguia mais aliados para a conspiração. Contou-me o Dono que a resposta dos pais dele foi: "Uii... duvido! Mais depressa davam a Emma!" Ao que ele respondeu E MUITO BEM: "Não damos nem o Sushi nem a Emma. Aqui não há nada para dar." (Este meu marido é um homem de poucas mas sábias palavras). Pelo menos ele conseguiu manter-se calmo, como só ele, porque se tivesse sido eu a ouvir novamente aquela conversa... ai nem quero pensar.

O que me custa é saber que fizemos das tripas coração por causa deste maldito almoço e ela não conseguiu evitar lançar mais uma dose do seu "veneno" na nossa própria casa! Que ultraje! Como é que ainda não encaixaram todos nas suas cabecinhas que os nossos cães são a nossa família?!

(ainda por cima portaram-se tão bem no domingo enquanto as visitas lá estavam)