Inspirada pelo bom comportamento que o Sushi tinha tido com a Pucca (ler post anterior), decidi dar-lhe um voto de confiança.
Estava eu a passeá-lo junto ao jardim, do lado de fora, e, como sempre, a apontar lá para dentro para ele ver as crianças, quando ele se fixa numa Beagle bebé (lindaaaa!!!) e começa com a choradeira do costume - a tal que antecede os "ataques".
Houve um pai que se aproximou com o seu pequenote para fazerem festinhas ao Sushi através das grades e gabarem o meu cão (hehe) e depois a dona da Beagle decidiu aproximar-se também porque a cadela adora brincadeira e estava desejosa de vir cumprimentar o Sushi. Como havia uma criança presente e eu tive receio que se assustasse quando o Sushi começasse a ladrar à Beagle (depois do choro vem sempre o ladrar), avisei logo: "O meu cão gosta mais de pessoas do que de outros cães."
Avisada que estava, mesmo assim a rapariga aproximou-se com a cadela - assim como assim estavam separados pelas grades - e os dois cheiraram-se e abanaram as caudas e tudo correu bem. Uauuuu!!!
Durante todo o tempo ele continuou com a choradeira - um dos grandes enigmas que ao fim de um ano ainda não conseguimos decifrar - e, enquanto os cães se cumprimentavam, as respectivas donas ainda conversaram um bocadinho.
A lição que eu tiro daqui é: será que ando a ser demasiado paranóica em relação ao Sushi?
Ninguém conhece melhor um cão do que o seu dono e eu sei que há, claramente, situações em que o Sushi quer aproximar-se de outros cães com más intenções, mas se calhar nem sempre é assim. O Dono sempre defendeu essa teoria e eu sempre tive medo de a testar. Não há propriamente muitas pessoas que, como os nossos amigos donos da Pucca, queiram arriscar os seus cães como cobaias. Mas se calhar se eu permitisse que o Sushi se aproxime de outros cães, sobretudo se forem bebés (das 3 vezes que me lembre de ter havido boa convivência dele com outros cães o denominador comum é que os outros eram bebés), talvez ele me surpreendesse pela positiva como nos últimos dias...
Será...?
1 comentário:
Um dos truques é a canzoada nâo se sentir presa pela trela - quando nâo há muito perigo, deixar o câo ir, com trela mas sem a sentir (parece que, se sentimos o dono a puxar a trela, nos julgamos protegidos e armamo-nos em valentôes...). E estar sempre preparado para o caso de dar para o torto!
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