A minha boca já não está inchada (até já saltaram as crostas das feridas) e por isso já consigo rir. Claro que a primeira coisa que fiz foi ir finalmente ver o filme "Marley e Eu". Fomos ontem à sessão da meia-noite e ainda bem, porque assim a sala estava bastante mais vazia e pude chorar e rir à vontade. Aqui entre nós, não fui a única...
A sério que pensei que ia chorar mais, ou pelo menos durante mais tempo. Não quero estragar a surpresa a ninguém, para o caso de ainda não terem lido o livro, mas como eu já tinha lido, sabia o que esperar e talvez tenha sido por isso que consegui mais ou menos controlar-me. (Atenção ao "mais ou menos" ehehe)
Gosto mais do livro do que do filme, como sempre me acontece nestes casos, mas acho que o filme está excelente. Não tenho mesmo nada a apontar. O que isto significa é que o livro é mesmo bom.
Este livro diz-me muito. Logo para começar, foi escrito por um jornalista e é sobre o seu labrador tresloucado e como ele marcou o início da sua família. Escusado será dizer que tudo isto parece um papel químico da minha vida. Aliás, o que eu não dava para escrever um livro destes...
E é engraçado que o tenha lido precisamente quando a Emma entrou na minha vida. Andava há muito tempo para o ler, mas acredito realmente que o li na altura certa (isso também me aconteceu com o "Equador", que li durante a nossa lua-de-mel, num cenário muito parecido ao da acção do livro). Revejo-me em muitas aventuras que o John Grogan conta sobre o Marley, mas graças a não-sei-muito-bem-quem a Emma consegue ser um bocadinho mais bem comportada... Pfiuuuu!!! Além disso, tal como o Marley, ela também tem vindo a acalmar com a idade. Duplo pfiuuuu!
O que me leva a realçar aqui outra coincidência: era suposto termos ido ver o filme na semana passada, mas adiámos por causa de eu ter caído. Fomos vê-lo precisamente ontem já depois da meia-noite, ou seja, na realidade HOJE, o dia em que a Emma completa 2 anos de idade!!!
Quando chegámos do cinema tive oportunidade de passar um momento a sós com os meus meninos, mesmo antes de me ir deitar. Depois o Dono foi com eles à rua (sim, às 3 da manhã o Dono andou a apanhar com a ventania toda para eles darem um último passeio) e suponho que também tenha gostado de estar um bocadinho com eles. É que o sentimento predominante quando se acaba de ver aquele filme, pelo menos falo por mim, é mesmo "carpe diem". Aproveitar cada suspiro de felicidade deles, cada beijinho, cada ressonar, aproveitar tudo tudo tudo! Porque eles são, sem dúvida, os seres que mais nos amam. Podem ser porcalhões como a Emma ou brutamontes como o Sushi, não importa, porque acima de tudo o que eles são é seres que nos amam. A nós, tal e qual como somos, nos dias bons e nos maus, só porque sim.
John Grogan e o verdadeiro Marley
3 comentários:
Quando fui ver o filme do Marley já acompanhava o "Cãopanhia" há umas semanitas e,de facto, saltaram me logo à vista as semelhanças! Se a mim o filme me tocou muito, mesmo tendo dois cãezinhos muito diferentes do Marley, imagino a Dona Babada a ver passar à sua frente o filme da sua vida!
Beijinhos da Polli, Indi e Vicky*
:)
(o meu dono quando acabou de ler o livro também me veio fazer festas... ;)
Estou a ler agora o livro... a adorar cada relato das aventuras do tresloucado Marley!
sem dúvida fazem-me lembrar algumas peripécias do Pu... mas felizmente(para mim) o meu pequenote não chega nem aos calcanhares das malandrices do Marley!
estou a planear ir ver o filme este fim de semana, depois de acabar de devorar o livro!
ai... ainda não cheguei perto da parte final... acho que me vou fechar em casa para ninguém me ver num estado lastimável...
bj
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