21/04/11

Alarme anti-intrusos

E quando os primos do meu pai vieram cá e se aproximaram do berço e a Emma escorraçou-os de lá? Que ela não gramava muito o sujeitinho já eu sabia, porque da única vez que ele cá tinha vindo a casa ela tinha-lhe ladrado e recusado as festinhas dele, algo que NUNCA faz. Coincidência ou não, eu também não vou muito com a cara dele. (Em contraste, via-a a lamber as mãos da prima do meu pai.) Mas daí até ladrar incessantemente e literalmente escoltar as visitas para fora do quarto (só saiu do quarto quando toda a gente já tinha saído) vai uma grande diferença. Claro que a Danoninha continuou a dormir no berço como se nada fosse, está mais do que habituada ao vozeirão da Emma.
É engraçado este instinto protector da Emma, mesmo como se fosse uma segunda mãe. Nunca tive dúvidas de que seria assim. Não incentivo este comportamento, porque não quero um dia ter problemas com isso. Ela fica sempre um bocado inquieta quando a Danoninha está ao colo de alguém sem ser eu ou o Dono, embora cada vez mais se esteja a habituar à ideia de que os meus pais ou sogros têm livre trânsito para o fazer. Acho que ajuda o facto de eu lhe dizer sempre: "A bebé está bem. Eu é que sou a mãe. Se eu deixo, então não precisas de te preocupar." Um pouco como aquela história de lhe mostrar que sou a líder da matilha e que eu é que cuido dela, em vez de ela ter de cuidar de mim. Lá está, tento mostrar-lhe que a Danoninha não é responsabilidade dela, porque no futuro isso poderia tornar-se confuso para os cães e até problemático (estou a imaginar um filme do género estarmos os cinco a passear e a Emma atirar-se a um estranho qualquer por achar que iria fazer mal à Danoninha e depois o Sushi imitá-la e aí é que a porca torcia mesmo o rabo).
Mas não consigo evitar amar ainda mais a minha cadela por saber que ela ama a minha filha.