"Vai dar banho ao cão!"

Hoje fui, literalmente, dar banho ao cão.

O Sushi andava a cheirar mesmo mal e não sei porquê mas cada vez que lhe faço festas fico com uma sujidade entranhada nos dedos como se tivesse estado a ler um jornal. Não percebo, a Emma não tem cheiro e nunca está suja... É mais um dos mistérios do Sushi.

Os donos de cães grandes que estejam neste momento a ler este post sabem tão bem como eu que é um balúrdio pagar um banho seja no vet ou numa loja. No ano passado havia ao pé de nossa casa uma loja onde davam banham por 25 euros (mesmo assim, como tenho dois, largava lá uma nota não preta mas laranja) e onde ainda por cima me deixavam ficar a assistir para ajudar a acalmar o cão, mas isso agora acabou porque a loja fechou. Infelizmente.

Agora o mais barato que encontro é 40 euros. Por cada. E tenho de lá deixar os cães sozinhos... hmpf!

Ainda bem que sou defensora da teoria de não dar muitas vezes banho ou iria à falência. Normalmente, nas férias, eles tomam banhos no mar e depois banhos de água doce todos os dias à chegada a casa e depois um banho grande numa loja no final das férias. Mas este ano não houve praia para ninguém. O que significa que não houve banhos para ninguém. Quero dizer, houve banho só para o Sushi pelos motivos que já referi.

A solução então foi arregaçar as mangas (isto é uma metáfora porque eu estava de vestido e fiquei encharcada) e levá-lo para o terraço dos meus sogros, munida de uma mangueira e de um frasco de champô para cães que comprei no supermercado (e que gastei quase todo). O Dono foi o meu ajudante imprescendível porque às vezes o Sushi tentava escapar-se e eu não conseguia ensaboá-lo e segurá-lo ao mesmo tempo. Não é que ele não goste do banho, só não gosta é que lhe molhem a cabeça. Mas pronto, do pescoço para baixo o meu cão ficou um must!

Moral da história: os portugueses são mesmo uns desenrascados.