Um ano depois...

Faz hoje um ano que o Sushi se juntou à nossa família. Começou por ser um pendura, um "inquilino" como eu lhe chamava, por altura de regressarmos de férias era cada vez mais nosso, tanto que no Dia do Animal pusemos-lhe o chip já com os nossos dados e assim foi. Tornou-se oficial: de nossa casa já não saía.

Veio um cão triste, exausto, magro, assustado. Muuuito assustado.
Hoje é feliz, só come e dorme, já não tem medo de algumas das coisas que dantes o assustavam (só de passarmos perto dele quando estava a dormir ele levantava-se logo na defensiva, agora podemos passar por cima, tocar-lhe, fazer trinta por uma linha e ele até se rebola para lhe fazermos festinhas) e, sobretudo, está um mimado de primeira.

Muito mimado está este nosso cão! Só quer festinhas, é uma coisa impressionante. Vem ter connosco devagarinho, pousa a cabeçorra no nosso colo, não sai dali enquanto não tem atenção. Mas não é de uma forma descarada e bruta tipo isto-é-tudo-meu como a Emma faz. Não. É muito Sushi-style: pachorrento e paciente, à espera da vez dele, sem chatear.

É lindo, o meu cão. Sinto vontade de chorar (de alegria) enquanto escrevo estas linhas a recordar este último ano maravilhoso.

Os padrinhos do Sushi - a Lígia e o Luis - uma vez disseram-lhe que ele tinha tido muita sorte em ter ido parar a nossa casa. Mas eu acrescento: nós é que tivemos muita sorte em o adoptar. Ele é o melhor cão que poderia desejar!!!