14/02/11

Amor

Já passa da meia-noite, por isso é oficialmente Dia dos Namorados. Nós por cá não ligamos muito a esta data, se trocamos prendas é algo simbóllico e fazemos questão de NÃO ir jantar fora (vamos sempre uns dias antes ou depois, para provar que de facto o Dia dos Namorados é qulquer dia).
Mas não deixa de ser engraçado que tenha feito login precisamente com a intenção de escrever sobre o amor, e afinal até é um tópico adequado à data.

Acredito que o amor está na origem de praticamente tudo o que fazemos na vida e também acredito que nos maus momentos há sempre uma lição para aprender. No meu caso, os maus momentos de que me consigo lembrar ensinaram-me sempre algo sobre o amor.

Sinto-me mais rodeada de amor agora do que nunca. Primeiro porque estou grávida e nõ consigo evitar pensar que é um milagre absolutamente maravilhoso. Mas esse momento que devia ser só maravilhoso, também tem sido muito difícil. Estou há cinco meses numa cama e sei que tenho o melhor marido do mundo, que cuida de mim no sentido físico da coisa mas também me mantém animada e focada no que é importante. E ainda hoje a minha mãe passou a tarde a tricotar à minha cabeceira para me fazer companhia e sei que independentemente de não termos uma relação perfeita ela é a melhor mãe que consegue ser, o que automaticamente faz dela a melhor mãe que eu posso pedir.

E depois há os meus cães, claro. Que simplesmente não querem saber se eu estou na cama ou não, se o pijama é praticamente o meu uniforme, se me custa imenso cortar as unhas dos pés ou se tenho os braços doridos de tirar sangue para fazer análises a tudo e mais alguma coisa. Eles vêm ter comigo para que lhes dê mimo, a Emma traz a bola para que eu a atire e tem cuidado em nunca me magoar (é como se soubesse, a sério). Eles pedem pouco e em troca dão tanto. Fazem-me rir, fazem-me sentir a pessoa mais importante do mundo, dão-me beijinhos, enfim... Vocês sabem do que é que estou a falar.

Os meus cães tornaram-nos uma família, muito antes de a Danoninha ser sequer uma possibilidade, um sonho, um projecto. E agora ela é cada vez mais real (falta mesmo muito pouco). Mas embora toda a gente me diga que tudo vai mudar, uma coisa vai permanecer igual: enquanto eles forem vivos, serão sempre parte da família. Simplesmente vamos ser uma família maior.

3 comentários:

Teodoro disse...

Espero que esta fase passe logo e que a família fique maior e mais feliz. :)

Lígia disse...

Opa...não é justo fazer uma pessoa ir às lágrimas já de manhã...:')
Vou deixar de vir aqui enquanto estou no trabalho...há quase sempre qualquer coisinha maravilhosa que dizes sobre os 4 patas e a maneira como o dizes que me faz chorar por tão bem sentir isso (vês, já tou a chorar só de escrever, aii a minha vida...)! E depois é ver-me a olhar para cima e a abanar a cara a ver se evito as lágrimas que teimosamente insistem em descer!!
Aii a minha vida, ó cãopanhia:P

Dona Mãe Babada disse...

desculpa la ligia...