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Foi um fim de semana dedicado à decoração. O Dono e os quatro avós da Danoninha estiveram a mudar as mobílias dela para os seus sítios definitivos, a pendurar os cortinados, a montar o carrinho e a cadeira de papa e o cadeirão para amamentação... Enfim, um rebuliço! E a dada altura, quando o dito cadeirão já estava montado, eu levantei-me da cama e juntei-me à festa, numa de dar instruções, claro, visto que era a única contribuição que podia fazer. Custou um bocado, confesso, porque passei o tempo todo a desejar ter condições para ser eu a fazer tudo aquilo, mas a minha função é incubar LOL e depende de mim garantir que em breve aquele quarto vai de facto ser ocupado por uma bebé saudável e feliz, portanto na realidade eu tenho o cargo mais importante.
A melhor parte do fim de semana foi terminar os últimos retoques já só eu e o Dono e perdemos a conta às vezes que dissemos: "Ficou tão giro!".
Mas a parte mais cómica foi outra, para variar protagonizada pelos monstrengos: enquanto eu e o Dono estivemos no quartinho eles fizeram-nos companhia (o Sushi usou as minhas pantufas como almofada e a Emma exigiu festas) e apesar de terem cheirado as novas adições não se mostraram particularmente interessados e depressa decidiram que nas caminhas deles é que se estava bem. Mesmo assim, a minha mãe andou a recolher bocados dos plásticos que iam sobrando, dizia ela que era para forrar os pés dos móveis e evitar que os cães os roessem. Que ingénua que a minha mãe é! Tive de explicar-lhe que os cães agora já não roem nada, isso foi há uns anos atrás, e que se por acaso lhes desse na veneta roerem alguma coisa não seriam aqueles plásticos que iriam impedi-los. De cada vez que me lembro que a Emma roeu o funil e depois comeu as ligaduras e o algodão quando foi esterilizada... Não há mesmo plástico no mundo que constituisse um desafio à altura! hehehehe