15/02/12

Algo como "eu avisei" adequa-se

Não há dúvidas de que a Danoninha adora animais e não tem medo nenhum deles. É vê-la toda contente quando eles aparecem na sua linha de visão, é vê-la a estender a mão para lhes fazer festinhas, é vê-la a partilhar com eles os brinquedos, é vê-la a levar lambidelas da Emma até à consciência sem se ralar minimamente. O orgulho da mãe, portanto.
Em casa da avó, onde passa o dia, há o mini cão e a tal gata. A Danoninha adora-os também. Quando lhe perguntamos onde eles estão, ela sabe perfeitamente que o cão anda rente ao chão (ele é muito pequenino em comparação com os nossos) e que a gata pode andar por qualquer lado.
E "por qualquer lado" inclui o berço da Danoninha. Ora, a minha sogra, que sempre detestou gatos, que sempre achou um perigo ter gatos ao pé de crianças, que sempre achou um nojo ter os gatos a dormir nas camas dos bebés, que dizia que iria andar com um borrifador a assustar a gata sempre que ela se portasse mal, ficou para morrer quando fomos dar com a gata lá.
Eu, descer do salto salto (que não uso)? Nunca! A gata é deles, a casa é deles, a responsabilidade é deles. Se calhar se eu não gostasse tanto de animais, a conversa seria outra. Mas a sério que não me ralo muito com a cena. Só não gosto é que me tomem por parva e que tenham memória curta. Depois de tanta tinta que já correu entre mim e a minha sogra por causa da gata acho a situação o cúmulo da ironia. E continuo a achar que ela me deve um pedido de desculpas desde junho.

2 comentários:

Lígia disse...

Mas sempre ficaram com a gatita? Então a tua sogra rendeu-se aos gatos, foi?

Dona Mãe Babada disse...

o mérito é todo da gata, claro!