30/09/11

Carpe diem

São raras as oportunidades de irmos passar um fim de semana fora.

É preciso que haja disponibilidade e dinheiro.

É preciso que seja um sítio que dê para levar os cães. É preciso que nesse sítio não haja outros cães nem muros que o Sushi possa saltar para ir atacar outros cães.

É preciso que seja um sítio adequado para a Danoninha. Sem fumo de tabaco, sem ar condicionado, sem frio/calor, sem melgas, sem muita gente e muita confusão, com espaço para as tralhas dela, com micro-ondas e frigorífico...

É preciso que, caso mais alguém vá connosco, se trate de alguém que não se importe de aturar uma bebé a chorar de noite, a impestar o caixote de lixo com fraldas sujas, a ter de comer a horas certas, a ter de dormir sestinhas em sossego.
E que essa pessoa ou pessoas também não se importem de levar com dois cães abrutalhados, que largam pêlo, querem comer tudo, dão beijinhos a toda a hora independentemente de terem ou não mau hálito, que às vezes ladram e acordam a já referida bebé que depois chora...

E depois há o factor Dona e Dono. Eu fico insuportável quando estou com fome. O Dono é viciado em coca-cola. Eu sou um bocado control-freak (não se nota muito, mas sou). O Dono fuma. Eu rio-me alto. O Dono não gosta de jogos de tabuleiro. E gostamos de dormir até tarde. E não gostamos muito de ir à praia. Enfim, nem toda a gente nos atura.

A nossa família não é silenciosa. A nossa família é uma confusão. E ou gostam ou não gostam.

Mas quando surge uma oportunidade que reúne todos os requisitos acima mencionados, nós aproveitamos.
Portanto, depois de preparar a nossa mala, a dos cães, a da bebé, a saca de ração, a comida da bebé, as fraldas da bebé, a máquina fotográfica, a cama de viagem da bebé e mais alguns milhares de coisas que entretanto me lembre... lá vamos nós! IUPI!

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