04/05/13

Obrigada... mas... não, obrigada!

Já há algum tempo que não vamos para fora nas férias. "Para fora" é tão simplesmente ir para a casa dos meus pais no Algarve e não realmente para fooooora. É o único sítio onde podemos levar os cães à vontade, portanto é o único sítio onde passamos férias. Ou então ficamos por cá - que é o que tem acontecido nos últimos tempos por uma sucessão de motivos.
Neste verão iremos. Mas agora além dos cães há que considerar que existe a Danoninha e que naquela casa não está nem remotamente preparada para a receber - a varanda é perigosa, as janelas perigosas são, não há trancas nos armários, nem amortecedores nas esquinas, nem proteção nas tomadas, o gás é de botija, é preciso guardar a lenha da lareira fora de alcance, etc etc etc.
Os meus pais estiveram lá estes dias e por isso aproveitámos para fazer um levantamento e pensar bem nestas questões. Porque quem diz estas férias, diz as próximas, diz as férias que ela fará com os avós, etc.
A minha mãe quer decorar o meu antigo quarto (entretanto ocupo o que era do meu irmão porque tem cama de casal) para ser o quarto da princesa. Mas eu o que quero mesmo é poder ter umas férias sem andar sempre stressada com os perigos - ainda para mais desde que tive um pesadelo terrível que envolvia precisamente uma varanda agora estou em modo paranoica.

A meio da conversa sobre os preparativos para as férias a minha mãe sai-se com uma: "Se quiseres deixar os cães, nós tomamos conta deles." Hein? Ok, a intenção é boa, e se fossemos uns dias tipo à Eurodisney ou assim até que esfregava as mãos de contente e sei que os cães ficavam na boa mas... tratando-se das férias grandes, indo para um sítio que já é escolhido de propósito a pensar neles... não tem muita lógica... e sobretudo... o que faríamos nós sem os pelos no chão e as lambidelas nos pés descalços??? Eu já acho a casa demasiado silenciosa enquanto o Dono os passeia, quanto mais!